
O mercado de criptomoedas foi impactado recentemente pelas novas taxas impostas pelo governo dos Estados Unidos, afetando diretamente o bitcoin. No último domingo (2), a criptomoeda caiu mais de 5%, chegando a rondar os US$ 90 mil. No entanto, nesta segunda-feira (3), o ativo mostrou resiliência e recuperou parte das perdas, voltando a operar acima dos US$ 100 mil. Essa volatilidade levanta questões sobre a direção futura do bitcoin e se este é o momento certo para investir.
Apesar das recentes quedas, o bitcoin tem demonstrado uma performance melhor do que outras criptomoedas. O ether, por exemplo, registrou perdas de 6,5% nas últimas 24 horas. Além disso, o mercado enfrenta os efeitos da maior liquidação de investimentos já registrada, ultrapassando US$ 2 bilhões em um único dia. Mas será que essa correção representa um risco ou uma oportunidade de compra?

Para Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management, a recente queda está relacionada às oscilações da Nasdaq e de outros ativos de risco, e não a fatores internos do ecossistema cripto. Segundo ele, “o temor de aumento da inflação americana influencia o bitcoin, mas a magnitude da queda parece exagerada”. Fleury acredita que a tendência de longo prazo continua positiva, e essa pode ser uma boa oportunidade de compra.

Ana de Mattos, analista da Ripio, também compartilha dessa visão otimista, destacando que “quedas bruscas representam oportunidades para investidores experientes”. A analista sugere uma estratégia de diversificação do portfólio, com 60% em bitcoin e criptomoedas consolidadas, 20% em novas narrativas e 20% em caixa para compras durante quedas. Já Beto Fernandes, analista da Foxbit, ressalta que “os fundamentos do bitcoin seguem fortes” e que regulações mais flexíveis podem valorizar ainda mais o ativo no futuro.


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